quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Caixa Proibida (Segunda Parte)


(Aqui vai a continuação do conto que iniciei ontem, irei postar uma parte a cada dia, conforme vou escrevendo. Lembrem-se de seguir e/ou comentar o blog/post. Nos comentários podem incluir o que gostariam de ver no conto, ou como gostariam que se desenrolasse a história. Lembro também que podem comentar o post anonimamente, assim como seguir de forma anónima o blog, fazendo conforme eu já incluí em posts anteriores.)

Aí parto em busca da tão afamada caixa misteriosa. “O que estará lá dentro?”, pergunto-me eu. Vou andando pelas ruas estreitas daquela zona em que me encontrava à procura de algum sinal mas nada, aparentemente. Até que me pus a pensar naquelas palavras do homem que eu havia memorizado devido à importância que ele lhes tinha dado. Escrevi essas palavras no telemóvel, que levo sempre comigo, para não me esquecer delas. “Mar” e “Terra”, o que será que o homem quereria dizer com isso? Seriam literais? Ou simbólicos? Por que não começar a procurar pela primeira hipótese?
Fui então a uma biblioteca na zona, perto de casa, e procurei por Atlas. Abri um deles e comecei a folheá-lo, página por página, prestando bastante atenção nas imagens para ver se me faziam lembrar de algo nas palavras que havia ouvido. “Nem mar, nem terra, ou seja…” Não custou muito até descobrir algo que parecia tão óbvio.
- Mas é claro – pensei em voz alta – A PRAIA!
Os outros visitantes da biblioteca olharam para mim como que a pensar no motivo de ter dito aquilo. Eu, já mais calmo e mais seguro de que era aquilo que eu procurava fiz logo o raciocínio. Afinal, nada melhor do que exatamente ENTRE o mar e a terra. Agora faltava descobrir o resto. Olhei para o relógio e assustei-me:
- Xiça! Já 19h?? Nem dei pelo tempo passar. – pensei para mim mesmo – Vou ter de voltar para casa. Amanhã continuo a procurar.
Voltei para casa a fim de jantar. No entanto não conseguia parar de pensar no resto da quadra.
- Bem, profundo seria debaixo de água. Elevado seria num monte, numa colina. Portanto até agora está tudo a correr bem. A praia nem é elevada nem profunda. Mas qual praia?
Visto que Portugal é banhado pelo Oceano Atlântico a oeste e a sul e tem vários rios com boas praias fluviais a tarefa parecia bem complicada de alcançar. Afinal, muita gente já havia procurado o mesmo que eu, com certeza, e provavelmente ainda não tinham sido capazes de resolver o enigma. O que será que me iria ajudar a desvendar o enigma?
Essa noite decidi dedicar-me a estudar algumas das praias portuguesas de maior relevância. Comecei pelas que mais conhecia até ir parar às menos conhecidas, sim porque na Internet tudo é fácil de pesquisar. Fácil de pesquisar até é, mas é preciso muito trabalho para encontrar aquilo que realmente procuramos. Pesquisei no Google, na Wikipedia, fui a vários sites de referência, vi várias imagens, mas nada me fazia concluir que seria uma ou outra.
- Bem, isto parece estar mais difícil do que eu inicialmente pensava. Não vou visitar todas as praias do país à procura da tal caixa. Tem de ser de forma certeira. Mas como? – pensei eu após toda aquela pesquisa.
Começou a me dar sono e fui-me deitar, sempre a pensar nisso.

2 comentários:

  1. "estou gostando muito do nova cronica. E gostaria que dentro da caixa estivesse uma pedra filosofal"

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    1. Quem sabe os teus desejos se possam tornar realidade. Continua a prestar atenção à história e talvez isso aconteça. Venho por isso dizer a todos para darem também as suas sugestões do que pode estar lá dentro. :)

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