sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A Caixa Proibida (Terceira Parte)


Mais um dia. Acordo a pensar na caixa e no que ela conterá dentro. Será algo valioso? Ouro, dinheiro, um tesouro? Entretanto vou almoçar e ouço uma certa notícia que me chama a atenção. “Mineiros sofrem acidente em gruta no Seixal”, dizia a notícia da TV. Então comecei a pensar… “Gruta, praia, vento… Realmente numa gruta não há tanto vento como na praia. Então será que… A caixa estará numa gruta na praia?”
Mal acabei de comer fui pesquisar na Internet quais as praias que tinham grutas ou algo semelhante. Vi que muitas das praias do Algarve as têm. Pesquisei mais um pouco e notei algumas das que tinham essas grutas e qual a localização delas. Optei por ir passar uns dias pelo Algarve para tentar descobrir se o palpite estava correto e se encontrava alguma coisa. Falei com um amigo meu e com os meus pais e os dele e fui passar uns dias com ele. Como estávamos em Julho tinha a desculpa perfeita para tal ida repentina ao Algarve, inventei que queria ir à praia lá, algo que não tinha feito antes nessa zona. Todos aceitaram e acabei por conseguir viagem para 2 dias depois. Aguardei ansiosamente. Que aventuras me iriam aguardar lá?
Sábado estava pronto para embarcar nessa viagem. Fui à paragem do Oriente apanhar o Alfa em direção a Faro. No caminho ainda longo até lá falei com uma rapariga que também ia para perto e decidimos ir juntos para lá, visto estarmos os dois sozinhos. Chegado à estação de destino segui as instruções ditas pelo meu amigo e chegámos com sucesso a casa dele. Após isso fui descarregar as malas e a Raquel, a amiga que conheci no comboio, ajudou-me. Por coincidência o local para onde ela ia era para a mesma localidade, apenas uns quarteirões de distância. Depois de terminarmos de arrumar tudo acompanhei-a até casa dela e ela me apresentou aos pais. Fui-me deitar mais cedo devido ao cansaço desse dia de viagem, pronto para começar as investigações no dia seguinte.






Eu e a Raquel combinámos em nos encontrarmos na primeira praia que íamos investigar, a praia da Batata. Pelo caminho contei-lhe o real motivo de estar ali e ela aceitou ajudar-me a procurar aquilo que eu queria encontrar, afirmando que nem desconfiava de onde estaria a tal caixa. Fomos então para a primeira e começámos por aproveitar o bom dia de praia que estava, tanto na água como na areia. Joguei futebol com uns rapazes que encontrei lá e ela ficou na toalha a ver; pouco depois parei e fui sentar-me ao pé dela. Ficámos a falar um pouco e decidimos ir à procura nas grutas ali perto.

Sem comentários:

Enviar um comentário