domingo, 30 de setembro de 2012

Curiosidades (Animais)

Como foi decidido por votação, irei postar aqui algumas curiosidades. Vou escolher algumas das mais interessantes e postar. Espero que gostem.

Como um gato sobrevive a uma queda?
Os cientistas explicam que os corpos dos gatos foram feitos para resistir a quedas, desde o momento em que estão em pleno ar, até o momento em que tocam o chão. Eles possuem uma área de superfície do corpo grande, em relação ao peso, o que reduz a velocidade com que chegam ao chão numa queda. A velocidade alcançada por um gato numa queda é menor do que a de humanos e cavalos, por exemplo. Um gato de tamanho médio, com os membros estendidos, alcança uma velocidade de cerca de 97 quilômetros por hora, enquanto que um homem de tamanho médio chega a uma velocidade por volta dos 193 quilômetros por hora.

Os 10 animais terrestres mais rápidos do mundo:
1º - Chita (também chamado guepardo) - 110-120 km/h; chega dos 0 aos 100 km/h em 3 segundos.
2º - Antilocapra - 100 km/h
3º - Cabra de Leque - 90 km/h (conseguem fazer saltos de 3,5 a 15 metros de altura)
4º - Cavalo Quarto de Milha - 90 km/h
5º - Leão - 80-90 km/h
6º - Gazela de Thomson - 70 km/h (embora haja regist[r]os de até 100 km/h)
7º - Uapiti - 70 km/h
8º - Coiote - 70 km/h
9º - Gnu - 65 km/h (embora haja de regist[r]os de até 80 km/h)
10º - Cachorro Selvagem Africano - 60 km/h

Os 5 animais mais inteligentes do mundo (não contando com os primatas):
1º - Porco
2º - Polvo
3º - Corvo
4º - Golfinho
5º - Elefante

sábado, 29 de setembro de 2012

Vejam este vídeo

Era tão bom que o mundo fosse assim, não acham?

http://www.youtube.com/watch?v=7CE35ka2daM

Comentem.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Tudo (poema)

Eu te amo por tudo
Por tudo o que existe e existirá
Por tudo isto te vou amar
Amar até ao teu coração chegar.

Espero que um dia estejamos juntos
Juntos para sempre iremos ficar
Com certeza te vou dar muito
E tu muito me irás dar.

Não te garanto que para sempre iremos ficar
Nem que juntos possamos viver
Apenas te garanto que muito amor te irei dar
Te amar do fundo do meu ser.

Não tenho a certeza de quase nada
Apenas uma coisa te posso confirmar
És mesmo muito importante para mim
E por nada, nada mesmo, te iria trocar.

[Fico à espera de comentários e opiniões. :)]

Missão Diária Quase Cumprida

O blog não conseguiu atingiu a meta de hoje por apenas 12 visitas. O alvo era 250 e ficou-se pelas 238, o que já não é mau tendo em conta que o mesmo só existe há 2 dias (48 horas). Vamos fazer este blog crescer em popularidade, publiquem no Facebook, digam aos amigos para visitarem, é disso que precisamos. Amanhã vem aí um poema, fiquem atentos. ;)

EDIT: Bem, agora já chegou a 250, com apenas 25 minutos de atraso na hora portuguesa. E só como curiosidade vejam como este blog é visto por pessoas de todo o mundo. Vai a seguir uma lista das visitas até agora ao blog por país:

Portugal
147
Brasil
56
Estados Unidos
25
Alemanha
10
Colômbia
1
França
1
Irlanda
1
Holanda
1


Vêem? Agora só nos falta espalhar pelos outros continentes, quem tiver amigos em África, Ásia ou Oceania, fale-lhes do blog. Quantos mais formos melhor. :)

Gráfico de visualizações de página no Blogger

Grande pico de afluência nas últimas 2 horas.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Peixes

Para quem ainda não sabe como funciona a ferramenta da parte de cima do blogue referente ao aquário virtual aqui vão algumas dicas:

- Clicando com o botão esquerdo do rato aparecem bolinhas amarelas referentes a comida;
- Movendo o rato sobre o aquário verão que os peixes se movem em direcção ao ponteiro.

Qualquer outra dica editarei este post. Experimentem!

O Mistério do Sótão (Quinta Parte)

(E cá está a última parte. Ansiosos pelo fim? Quem ainda não leu a história nada de olhar para aqui, leiam primeiro o início. hehe)


Todos preparam-se para a sua respectiva parte no plano. O pai vai ter com eles para os distrair e diz-lhes que viu o barco a partir com a Mona Lisa lá dentro. Eles seguem-no e os outros ganham tempo para chamar a polícia. Quando chegam lá e o barco está no mesmo sítio começam todos a desconfiar dele e aumentam ainda mais os seus pensamentos de os matar.
- Por que não aproveitamos para fugir? A costa está livre – diz o Cristiano.
- É melhor não. O pai ainda cá está e não conseguiria fugir e, quando descobrissem que tudo isto tinha sido obra dele, matavam-no logo sem pensar em mais nada. O melhor é que ficarmos aqui e esperarmos a polícia intervir. Espero que tudo corra bem – diz-lhe a mãe.
- Está bem, vamos então esperar para ver o que acontece – responde.
Pouco tempo depois voltam do cais e ouve-se:
- Não percebo qual foi a tua ideia – e o líder olha para dentro do barracão – mas não me parece que tenha dado em nada. Acabou-se o tempo. Alguma ideia? Ou morrem todos?
Todos engolem em seco a ver se conseguem pensar em alguma coisa para fazerem o tempo passar até a polícia chegar. Nada, não lhes passa nada pela ideia. Então levam-nos para perto de uma ribanceira ali ao pé com dois guardas armados a segui-los.
- Vamos fingir que foi um acidente. Caíram, coitados, foi azar… - diz o líder, esboçando um sorriso malvado.
Levam-nos cada vez mais para perto da ribanceira. A vida deles depende da chegada da polícia, tudo depende disso. Praticamente no limite da ribanceira o líder pergunta:
- Algumas palavras finais?
- Olhem a polícia! – diz o pai, ao mesmo tempo que dá um pontapé a cada um dos guardas mal eles se viram para averiguar. Deixam cair as pistolas, que são apanhadas pelo pai. O líder tira a dele e os seus capangas também. Agora estão em igualdade de circunstâncias, até que o líder pega no Cristiano e aponta-lhe a arma à cabeça.
- Larga já a arma ou eu disparo – diz-lhe.
- Calma, pronto – e põe as pistolas no chão – agora solta-o.
- Atira-as para aqui, com os pés. Apanhem-nas.
- Agora larga-o – diz o pai.
- Achas mesmo que vou largá-lo? És tão ingénuo. Só o largo quando vocês se mandarem lá para baixo e depois vai ele.
- Pára, estás a aleijar-me – diz o Cristiano.
Entretanto ouve-se uma sirene. Sim, é a polícia a chegar ao local.
- Todos com as armas no chão – diz um deles.
- Fiquem quietos senão disparo – diz o líder com a arma apontada ao miúdo.
- Está cercado, não pode fazer nada. Renda-se.
- Então foi para isto que nos levaste ao barco, devia ter desconfiado. Mas já é tarde demais. Agora o miúdo morre como castigo pelas vossas acções. – e leva-o para perto da ribanceira – Fazem alguma coisa e ele cai, a escolha é vossa. Ponham as armas no chão. Já! – fazendo um jeito como que se não o fizessem atirava o miúdo lá para baixo.
- Largue o miúdo, é o melhor para si. Renda-se e talvez lhe diminuamos a pena.
- Nada me vai fazer render, – diz ele – nada.
O Cristiano, num último esforço, apesar de muito cansado, leva-o o pé à frente, ajusta o ângulo e depois com toda a força contra aquela zona entre as pernas, fazendo com que o homem o largue e depois mete-o no chão e pisa-a.
- Isto é para aprenderes – diz ele – agora já sabes o que sofremos.
O homem fica a queixar-se no chão, com a mão ali, como que se lhe pudesse dar algum conforto. Os polícias pegam nele e metem-no dentro dos carros, junto com os comparsas dele, e levam-nos para a esquadra.
- Até que enfim que tudo acabou, e bem para toda a gente. Pelo menos para quem merece – diz o Cristiano, piscando o olho e olhando para o carro a ir-se embora.
- Bem, vamos para casa. O dia de hoje foi muito estafante – diz o pai.
- Sim, também acho – diz a mãe.
- Grande aventura – sussurra a Paula ao ouvido do Cristiano, um bocado tímida e dá-lhe um beijo na boca.
- Vamos deixar os pombinhos sossegados – diz o pai à mãe baixinho, piscando o olho.
- Depois vão ter connosco a casa – dizem os pais a ambos.
- Está bem – responde o Cristiano.
E ficam ali os dois a beijarem-se, naquele dia de sol. Parece tudo ter corrido bem. O quadro da Mona Lisa foi levado ao museu, os criminosos presos e condenados a 20 anos de prisão e os dois jovens acabam juntos. Mas os pais do Cristiano, o que lhes terá acontecido por terem ajudado a quadrilha?

(Espero que tenham gostado. Em breve irei elaborar mais histórias e postar sobre outros assuntos. Fiquem atentos.)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Missão diária cumprida

A missão de hoje foi cumprida, no sentido de ter 100 ou mais visitas no dia de hoje, o blog contando já com 102 apenas durante o dia de hoje. Ao todo já ultrapassa as 150. Lembrem-se de divulgar o conteúdo e o link o mais que possam. Obrigado desde já pela vossa colaboração. :)

O Mistério do Sótão (Quarta Parte)


Abandonam a cabana e deixam-nos amarrados a duas cadeiras, de costas um para o outro.
- Paula, eu quero dizer-te uma coisa. Já há muito tempo que queria dizer mas não tive coragem.
- Eu também te queria dizer uma coisa, mas diz tu primeiro.
- Bem, eu… Amo-te, amo-te como nunca amei ninguém, és muito especial para mim.
- Tão querido. Era isso que eu também te queria dizer. Pelos vistos o sentimento era mútuo.
- Se sairmos daqui vivos aceitas namorar comigo? – e engole em seco, como que à espera ansiosamente da resposta.
Ela pensa um pouco e sorri – Sim, pode ser.
- Ainda bem, por momentos pensei que não aceitasses.
- Por que não? Amamo-nos os dois, por isso…
Sorriem os dois, apesar de estarem naquela situação problemática. Tentam pensar em como sair dali mas não encontram nada que possam usar para escapar. Esperam, esperam, até que aparecem os pais com um outro do grupo.
- Pronto, agora vamos pensar em como vos tirar daí sem ninguém sofrer – diz a mãe.
- Isto está complicado, vocês vieram meter-se mesmo na boca do lobo, onde não deviam. O que é que vieram cá fazer? – questiona o pai.
- Bem, eu sempre desconfiei de vocês porque andavam estranhos… E depois… Depois aquilo do quadro e contei-lhe e… - diz o Cristiano entre soluços e choro, de tanta aflição que estava a sentir naquele momento.
- Pronto, tem calma. Havemos de arranjar uma maneira. Mas só se prometerem que não se voltam a meter numa destas.
- Prometemos – respondem ambos ao mesmo tempo.
Entretanto aparece o líder, junto com mais dois “guarda-costas”, a avisar:
- Só têm 20 minutos. Se não encontrarem nenhuma forma de ambas as partes saírem beneficiadas vamos ter de vos limpar o sebo. E vocês terão sorte se não forem junto com eles, já perdemos muito tempo por vossa culpa – apontando para os pais.
- Nós?? Nós ajudámos tanto…
- Mas agora já não nos servem de nada. Que tal ir a familiazinha toda? – pergunta, piscando o olho a um dos que estava ao seu lado.
- Só se serviram de nós, não foi? – questiona a mãe do Cristiano.
- Mulher perspicaz… Pena que para onde vão deixem de o ser, é mesmo uma pena, não é? Ah e se tentarem fugir já sabem, teremos de agir de outra forma – diz com um ar sinistro e tirando uma pistola do bolso do blusão.
Ficam todos aterrorizados.
- No que nos fomos meter – pensam.
Os homens saem do barracão e ouvem-nos dizer a outros dois:
- The boat is ready for ML?
- Yes.
A Paula pergunta então:
- O que é ML?
Num rasgo de clarividência o Cristiano solta:
- Mona Lisa, claro! Como não pensámos nisso?
- Sim, é isso mesmo – Confirma o pai.
- Então é mesmo a Mona Lisa que temos lá em casa? – pergunta o rapaz.
- Tínhamos, eles já a foram buscar ao sótão. Colaborámos com eles só porque estavam a dar um bom dinheiro e, sem emprego, se não colaborássemos não teríamos dinheiro suficiente para nós os três, alguém teria de passar fome e isso eu, como pai, não podia deixar. Amo-vos muito aos dois, são as duas pessoas mais importantes da minha vida. – diz o pai, olhando para o filho e para a esposa, sorrindo-lhes – Eles precisavam de um sítio para a guardarem longe de qualquer suspeita.
- Plano bem engendrado. Não se esqueceram de pormenor nenhum – diz a Paula.
- Bem, por acaso… Até se esqueceram de um pequeno detalhe. Não nos andam a vigiar para ver o que fazemos. Podíamos aproveitar para ligar para a polícia marítima – comenta o Cristiano.
- Mas eles topavam-nos logo, estão mesmo ali ao lado – diz o pai.
- Eu tenho uma ideia. Talvez dê certo.
O Cristiano pede então para eles se aproximarem dele. Conta-lhes a sua ideia e eles concordam.
- É a única hipótese que temos. Faltam menos de cinco minutos para o fim do tempo dado pelo líder da quadrilha. Se não correr bem morremos todos. Vamos a isto então – diz o pai do Cristiano.

(Prontos para a última parte do conto? Vai ser publicada em breve)

Primeiro marco histórico do blog (100 visitas)

É com grande prazer que vos dou a conhecer que o blog http://omundoestranhocosme.blogspot.com alcançou a sua primeira centena de visitas. Espero que continue a crescer e que me vão dando dicas, sugestões, do que vocês também querem ver aqui, visto que o blog é especialmente para vocês. Daqui a pouco irei terminar de publicar aqui a primeira história e depois irei tentar criar novas e publicar também outras coisas interessantes. Lembrem-se de me seguir e de comentar o que pretenderem (críticas, elogios, sugestões, etc.).

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O Mistério do Sótão (Terceira Parte)


No dia a seguir fala com a sua amiga Paula sobre o que tinha descoberto no dia anterior. Ela fica boquiaberta com o que ele lhe diz e insiste em investigarem mais acerca desse assunto.
- Não sei, – diz o Cristiano – é que eles são meus pais e… Não os quero prejudicar.
- Eu entendo. Mas é importante continuarmos para descobrirmos o que eles estão a tramar pois alguma coisa se passa. Mas se não quiseres continuar eu percebo.
- Não, vamos então. Também estou curioso e quero mesmo saber.
- Então vá, temos de coordenar todas as nossas acções para os conseguirmos apanhar. Temos de os seguir para onde eles forem. Tu ficas com o teu pai e eu com a tua mãe. Amanhã não tiramos a vista de cima deles e até lá tentas descobrir onde ele guarda a chave do sótão, entendido?
- Mas temos aulas de manhã.
- Isso não importa, podemos faltar um dia, é por um bom motivo.
Ambos esperam aquele dia passar para poderem descobrir o que os pais dele andam a tramar com aqueles quadros. O Cristiano tenta descobrir onde ele guarda a chave, segue-o por toda a casa e vê-o a entrar para o quarto com algo que lhe parece ser uma chave presa às calças. O pai troca de roupa e ele a postos para quando o pai sair. Quando ele sai o Cristiano entra pelo quarto dentro e tenta procurar em todos os sítios pela chave mas não a consegue encontrar. Onde se terá metido a chave?
Acordam à hora normal de irem para a escola mas ficam os dois à porta da casa dele à espera que os seus pais saiam. Sai primeiro o pai às 7h45 e o Cristiano vai atrás dele. Os pais dele nunca explicaram bem no que consistia o trabalho deles. A única coisa que eles diziam é que o importante era nunca lhes faltar alimento e abrigo, o resto eram pormenores. Ele conta-lhe que não tinha descoberto a chave, apesar de ter seguido o pai a tarde toda.
- Mas vi… Não, deixa estar – diz-lhe.
Depois disso vai atrás do pai, enquanto a Paula espera pela mãe dele. Meia hora depois sai a mãe e entra para o carro. A Paula vai na sua bicicleta mas rapidamente vê que não tem hipótese de a conseguir apanhar.
O Cristiano, por outro lado, consegue seguir o pai pois ele vai de autocarro até ao trabalho. Enfia-se no meio da confusão secretamente para o pai não dar por ele. Quando vê o pai a sair espera um pouco e segue atrás dele, escondendo-se como pode. Andam bastante pelo mato até que ele entra num barracão nas redondezas da cidade, perto do rio, e o filho encosta-se à parede e liga à Paula.
- Onde estás? Conseguiste segui-la?
- Não, perdi-lhe o rasto. Ela foi de carro, não a consegui acompanhar.
- Ok, não há problema. Vem ter aqui comigo. Estou… – e explica-lhe onde ele se encontra.
Vê alguém a chegar e esconde-se para não ser visto. Depois de a pessoa entrar tenta ouvir alguma coisa lá dentro mas não consegue. Dá a volta ao barracão a ver que consegue encontrar alguma pista mas nada. Vê mais alguém a aproximar-se. Não pode crer, é a sua mãe a chegar no carro.
- Mãe??? – reflecte atónito.
Tenta esconder-se para ela não o ver. Pouco depois chega a Paula, ele chama-a e ela vai ter com ele.
- Então, o que se passou até agora? – pergunta-lhe ela.
- Nem imaginas, estão cá dentro os meus pais com outras pessoas que não conheço de lado nenhum.
Escondem-se quando vêem mais alguém a chegar mas desta vez tentam descobrir mais alguma coisa, aproximando-se da porta mal aquela pessoa entra. Só conseguem ouvir “ML”.
- ML? O que será? – sussurra o Cristiano para ela.
Ela faz-lhe um gesto em como também não sabe e tentam afastar-se sem dar nas vistas. Infelizmente pisam um galho de uma árvore ali ao pé, o que faz alguém sair e os apanhar.
- Hey people, there are here two guys, not so smart as they would – ouvem o homem dizer.
Aparece outro que diz:
- Eles não percebem inglês, Thomas. – e continua – Espertinhos, mas daqui já não saem – e mal eles tentam fugir apanham-nos.
Levam-nos para dentro e qual é a surpresa dos pais dele quando o vêem ali.
- Cristiano? O que estás aqui a fazer?
- Desculpem, eu só estava curioso e…
Antes de poder acabar um homem diz:
- Mas daqui já não saem…
Começam a sentir um nó na garganta, cada vez mais assustados.
- Não lhes façam mal, ele é nosso filho – responde em prantos a mãe.
- Vocês sabem muito bem que se eles saírem vão contar à polícia e vamos todos presos. É isso que querem? Bem me pareceu que não – diz um que parecia ser o líder do grupo.
- Temos de arranjar uma maneira de não lhes fazermos mal mas eles não contarem a ninguém – responde o pai, tentando salvá-los daquela embrulhada.
- Têm uma hora para encontrarem uma maneira de solucionarem o problema. Caso contrário, teremos de lhes pôr um fim. É pena, tão novos… Uma hora, nem mais um minuto. Só faltavam estes miúdos intrometidos para nos fazerem perder tempo… - diz o líder, com voz autoritária, um homem com os seus quarenta e tal anos.
- Ouçam, nós temos de ir ali mas daqui a uma meia hora voltamos para falar com vocês. Até lá portem-se bem – diz-lhes o pai.
Abandonam a cabana e deixam-nos amarrados a duas cadeiras, de costas um para o outro.

(Amanhã há mais. Já sabem onde têm de vir.)

O Mistério do Sótão (Segunda Parte)

(E cá vai a continuação, a segunda parte do conto)


No dia seguinte o Cristiano vai passear por Lisboa pois há greve na sua escola. Como tem passe vai a Benfica, Carnide, Belém, entre outros lugares. Leva duas sandes para comer na sua viagem, sai de casa às 10h e chega por volta das 18h. Quando chega a casa come mais alguma coisa e vai pensando em como perguntar ao pai acerca da chave do sótão. Tem uma ideia; vai pô-la em prática essa noite quando o pai chegar a casa.
O pai chega, eles jantam e, durante o jantar, pergunta ao pai:
- Pai, eu perdi uma coisa e tenho a certeza que está cá em casa mas já procurei por toda ela e ainda não a encontrei, é capaz de estar no sótão porque foi o único sítio onde eu ainda não procurei. Podes me dar a chave para eu ir lá?
O pai olha para a mãe com um ar suspeito e diz:
- Deixa estar, filho, eu vou lá e vejo se encontro isso. Diz-me lá o que é que perdeste – responde com um sorriso.
-Não dá, só eu é que sei como é que é isso, é um brinquedo meu. Tenho de ser eu a ir lá, vá lá pai, por favor.
- Depois vejo isso, está bem? Eu agora tenho de preparar as coisas para amanhã.
- Está bem.
Passam cinco dias e o pai não volta a tocar no assunto. Na escola a Paula volta a falar com ele sobre aquele assunto e ele diz que vai insistir naquilo, talvez usando outro método.
Nesse dia, quando o pai chega a casa o Cristiano vai logo perguntar-lhe:
- Pai, então e o meu brinquedo? Ainda não me disseste mais nada.
- Eu andei lá a ver e não encontrei brinquedo nenhum.
- Está lá sim, pai. Dá-me a chave que eu vou lá ver. Descubro logo, é num instante.
O pai vê-se que está sob uma enorme pressão e lá acaba por aceitar.
- Está bem, mas eu vou lá contigo.
À noite sobem as escadas e o pai tira a chave do sótão do bolso e abre a porta. Eles entram e o Cristiano começa claramente à procura de alguma coisa. Revista cada recanto dele, com o pai encostado a um canto do sótão. Quando ele decide ir procurar ao pé do pai, ele diz-lhe que ali não está nada.
- Filho, aqui não está. Eu e a tua mãe já estivemos a limpar esta zona e não está cá. De certeza que não perdeste na rua?
- Não, pai. Eu nunca levo aquele brinquedo para a rua, sempre ficou cá em casa. Vá lá, deixa-me ver atrás de ti.
- Não, não e não. – diz de modo autoritário – Acabou-se a investigação, vamos embora, já se viu que não há cá nada.
Mal ele se desencosta cai alguma coisa no chão e o Cristiano vai logo apanhá-la.
- Pai, isto é a Mona Lisa!!!
- Não é nada, filho. É uma cópia barata dela.
- Não é, esta é a original, ela segue-nos com os olhos para onde nós vamos, dá para ver.
- Filho, isso é uma ilusão de óptica. Até em cópias dá para fazer. Vamos embora, vá.
O pai pega nele e leva-o de volta a casa.
- Pronto, já viste que não está lá o teu brinquedo. Procura-o melhor no teu quarto, é capaz de lá estar.
- Mas, pai, eu tenho a certeza.
- Não, não tens, filho. Eu tenho a certeza que não é, pois comprei-o a uma pessoa de confiança que me garantiu que é uma cópia do original.
O Cristiano não pára de pensar naquele quadro e parece mais alguns ao pé mas como o pai quase o expulsou para fora do sótão não deu para ver os outros quadros. Ele presta bem atenção ao pai e tenta seguir a chave do sótão para, com sorte, conseguir descobrir onde ele a põe. O pai entra no quarto e, passado algum tempo, volta a sair. Estranha o filho estar ao pé dele e pergunta-lhe o motivo.
- Pai, é que… Bem… Eu acho que aquilo é o original, mas tu não acreditas em mim.
- Descansa, filho. Não é, confia no pai. – e põe-lhe a mão sobre o ombro, sorrindo-lhe com um sorriso tão meigo que o filho acredita nele e deixa de o seguir.
No entanto, à noite, o noticiário abre com uma notícia alarmante: o roubo de inúmeros quadros de várias partes do mundo! O pai parece nervoso, o que faz retornar a dúvida do filho sobre ele. Entre as obras roubadas encontra-se uma muito especial e que faz o Cristiano ficar estarrecido: a Mona Lisa!
Mas que dia aquele, primeiro encontra um quadro, supostamente cópia, da Mona Lisa. Depois aquela notícia do roubo de vários quadros. O Cristiano começa a lembrar-se dos vários supostos quadros que tinha visto no sótão. Depois um deles ser a própria Mona Lisa. Tudo aquilo faz as suspeitas dele fazerem sentido. Será que os pais dele fazem parte de uma quadrilha que rouba obras de arte em todo o mundo? Mas para que quererão essas obras? Vendê-las, destruí-las… Tudo lhe passa pela cabeça naquele momento.
Ele fica muito assustado e vai para o quarto, enquanto os pais continuam à mesa a jantar. Fecha a porta e deita-se na cama a chorar.
- Será que os meus pais são ladrões profissionais de obras de arte? – pensa para si próprio.
Entretanto alguém bate à porta.
- Filho, posso entrar? – é a voz da mãe.
- Não, quero ficar sozinho.
Ele continua a chorar até que acaba por adormecer. Ainda sente um beijo da parte da mãe depois de já ter adormecido, mas não é o suficiente para ele acordar, apesar de o sentir. Tudo aquilo o tinha deixado muito cansado e exausto. Tudo tão estranho mas ao mesmo tempo tão claro.

(suspense... xD)

O Mistério do Sótão (Primeira parte)

Há uns meses eu escrevi um conto e vou colocá-lo aqui também para saber a vossa opinião sobre ele. Não aborda muito a temática do amor, embora com algumas nuances a respeito. É do estilo policial mas sem muita violência, apenas o necessário para um conto deste género. Por ser bastante grande irei dividi-lo em 5 partes lógicas. Hope you like it. :)


- Olá Paula.
- Olá Cristiano.
- Então como correram as tuas férias?
- Bem. E as tuas?
- Também. Olha, sabes uma coisa?
- Diz.
- Ontem à noite ouvi uns sons estranhos no sótão lá de casa. Pensei que fosse um dos meus pais mas notei que eles estavam em casa, por isso não podiam ter sido eles.
- Se calhar foi um rato ou foi imaginação tua.
- Pois, se calhar. Mas e se não tiver sido? Podem ser ladrões que se estejam a abrigar no sótão para assaltarem a nossa casa. Ou traficantes, sim também podem ser. Ou…
- Andas a ver muitos filmes, tem calma. Vais ver que não é nada. É capaz de ser só um bicho qualquer.
- Está bem. Mas…
- Relaxa. – E sorri-lhe, como que a indicar que está ao lado dele para o que ele necessitar.
Entretanto ambos vão para as suas salas de aula: o Cristiano para a sua aula de Físico-Química e a Paula para a de Português. Depois de saírem das aulas decidem passar uma tarde em casa dele, para investigarem aquele caso juntos. O Cristiano tem 16 anos e anda no 11º ano e a Paula 15 e anda no 10º. À tarde encontram-se em casa dele. É Inverno e está a chover. Ela toca à campainha.
- Deixem estar, eu atendo.
- Olá Cris. Está a chover bastante.
- Pois, eu estava na janela e está mesmo mau tempo. Põe o chapéu-de-chuva aí e vamos aqui para o meu quarto.
Ela põe o chapéu-de-chuva na chapeleira e vão para o quarto dele.
- Como eu te tinha dito – sussurra ele – têm acontecido coisas estranhas cá em casa ultimamente. Tenho notado que os meus pais têm andado estranhos, há barulhos no sótão, antes não havia nada disto. Não sei o que se passa mas espero descobrir.
- Vamos por partes. Que comportamentos estranhos tens notado neles?
- Ó pá, não sei. Parece que estão mais nervosos. Cá para mim estão a fazer algo que não devem e não querem admitir. Até pode estar relacionado com os barulhos.
- Poder pode, mas é só uma hipótese. Também pode não estar. Além disso, qual o interesse deles em esconderem-te alguma coisa?
- Não sei, mas algo de estranho se passa e eu vou descobrir o que é.
- Já sabes que podes contar comigo para o que precisares.
- Obrigado, Paula. Preciso mesmo de saber…
O pai do Cristiano abre a porta.
- Desculpem, meninos. Só vinha saber se precisavam de alguma coisa.
- Não, pai. Estamos bem, não precisamos de nada. Agora, se não te importas…
- Está bem. Mas portem-se bem. – E sorri-lhes, piscando um olho, como que a indicar-lhes para terem juízo. – Não se metam em nada que não devem, tenham cuidado.
Aquela última afirmação tinha-os deixado com a pulga atrás da orelha.
- Por que terá ele dito aquilo, – pensa o Cristiano para si próprio – será que… Não, deve ser só impressão, mas e se não for?
- O teu pai estava com um comportamento estranho, não achaste? Ou isso é normal nele?
 - Sim, achei. E até aquela frase final… Estava agora a pensar nisso. Será que ele tem alguma coisa a ver com o que se passa no sótão e não quer que vamos lá para não descobrirmos?
- Então por que não vamos descobrir o que se passa lá?
- É mais fácil dizer do que fazer. Eu ainda só fui lá uma vez e é ele quem tem a chave do sótão, por isso é um bocado complicado lá ir. Teríamos de lhe tirar, ir a um sítio que não conheço bem. E se ele nos apanhasse? Pode ser um traficante de alguma coisa e nos fechar lá, apesar de eu ser filho dele…
- Vais ver que não é nada, estamos só a imaginar coisas onde elas não existem.
- Pois, também pode ser. Mas eu continuo a achar que a atitude dele foi muito estranha.
- Sim, eu também acho. Bem, hoje já não deve dar para irmos lá mas podemos planear uma estratégia para lhe tirarmos a chave. O que achas, Cris?
- Acho boa ideia.
Ambos gostam um do outro de uma forma especial mas nenhum deles quer admitir.
- Então… Sabes onde está a chave?
- Hum… – pensa um bocado e depois diz – Se não me engano, acho que ele anda sempre com ela ou então guarda-a no cofre, pois eu nunca a vi mas sei que existe por causa da fechadura e devido à impossibilidade de abrir a porta sem a chave, já tentei.
- Ok, agora só temos de saber em qual desses sítios ela está e depois tentar tirá-la de lá.
- Dito assim até parece fácil. Mas olha que não é, ele é esperto, não ia deixar que lhe tirássemos a chave, ainda para mais se estiver a esconder alguma coisa.
- Pois, eu sei que não é. Mas se nos organizarmos pode ser mais fácil. Tu tentas descobrir onde ela está e depois combinamos nos encontrar e falamos do resto. O que achas? É que se fosse eu a perguntar ele desconfiava. Para que é que eu quereria a chave do sótão da casa de um amigo meu? Agora tu, como filho, já é mais normal. Inventa alguma coisa, está bem?
- Ok, vou tentar.
Vão jogar para não dar muito nas vistas. Depois de uma tarde bem passada despedem-se e ela vai para a sua casa. O tempo já está melhor, já não chove. O sol aparece no horizonte, quase a desaparecer, dando origem a um belo pôr-do-sol, com várias tonalidades, do vermelho ao amarelo.

(vemo-nos no próximo episódio...)

Introdução

Bem, primeiro de tudo bem-vindos ao meu blog. Este será um espaço de reflexão sobre uma temática bastante comum a todo e qualquer ser humano: o amor. Tentarei não ser nem demasiado formal nem informal no modo de o tratar para ser útil a diferentes públicos-alvo. Irei escrever histórias relacionadas ao amor, outros factos sobre ele, bem... o que me apetecer para ser o mais natural possível. Espero que seja do vosso agrado.

Qualquer sugestão façam-na para o meu mail cosmetiago@hotmail.com (se preferirem um contato mais direto) ou comentando o blog.